sábado, 26 de fevereiro de 2011

Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ao meu querido netinho - Emanuel Davi

 




















Duas vezes filho, é meu neto
Seu Berço - ingazeiras
O cariri a esteira
Um Ceará ao afeto.
Na suavidade da vida
Sua história uma canção
Seu destino em construção
Seu ideal é guarida
Na grandeza da existência
Espinhos, flores, a contemplar
Em uma estrada a esperar
O sumo da essência
São muitos horizontes
Várias possibilidades
A cada probabilidade
Estrada, caminho ou monte
Creio no seu discernimento
Acredito na sua direção
O direito à construção
De uma vida em andamento
Vida, vela, veleja
Além horizonte uma cruz
Que também pode ser luz!
Ao tempo senhor, peleja
O espaço a passos marcar
Seu avô sempre a compasso
Na firme abertura do aço
Uma nova história a timbrar
Aposto no tempo
Acredito em sua formação
Creio na sua educação
A luz, o conhecimento
Na malha do mundo
Uma cela a ser quebrada
Luz e treva são apresentadas
Em questão de segundos
A Fé a iluminar
O facho da indecisão
A Vida em projeção
Da proa, no mastro a velejar.


de Luiz Domingos de Luna
Aurora - CE